O primeiro ralhete do Vasco!

Vasco, temos que conversar...

Ora vamos lá a ver uma coisa... Tu já me ouves... Ouves tudo aquilo que eu digo e muito daquilo que eu oiço ao longo do dia. 
Sabes que a mãe fala contigo, não sabes? Sabes que te dou festinhas para te acalmar, sabes que te ponho música para tu ouvires. Eu acho que tu gostas de ouvir música...
Sabes que quando falo contigo, falo duma maneira que não falo com mais ninguém. Ouves o pai também, não ouves? Ele fala contigo todos os dias... Diz coisas parvas é verdade, mas depois vais perceber que o teu pai é mesmo assim. 
O pai diz que te ouve a mexer, quando encosta o ouvido, ele percebe os teus movimentos, mas vê lá se percebes uma coisa... a mãe não te ouve. 
A mãe não te consegue ouvir... Eu só te consigo sentir.... Eu sei que é um privilégio, e que é um momento só nosso, afinal eu sinto-te como ninguém te sente. Sinto-te há já muito tempo... o pai bem que tentou, mas só há pouco tempo é que te sente, e mesmo assim é só de vez em quando e nada como eu te consigo sentir. 
Sentir-te é a única coisa que me faz saber que estás bem! Às vezes empurras-me com força (já és muito forte!) mas eu prefiro assim. Sentir-te e saber que estás bem.
Por isso Sr. Vasco... faça o favor de se mexer com frequência está bem?! Nada de passar um dia inteiro a molengar como no outro dia e deixar a mãe toda preocupada... 
Tu ouves-me mas eu não te oiço, eu só te sinto... e preciso de te sentir... ok?

Mau maria!!!

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