Quando o coração se farta...
Um enfarte! Não, esta não é a explicação anatómica para o que é um Enfarte. Esta é a minha explicação fantasiosa... Quando o coração se farta, enfarta-se e dá-se um enfarte!
Sempre odiei esta palavra... É forte e pesada... E foi um enfarte que aconteceu à minha vizinha...
Mãe de uma menina pequena, sentiu-se mal, e decidiu ir ao hospital... Pegou no carro e não chegou a subir a rua!
Soube ontem pela manhã... Distraida como sou, não dei por nada (como haveria de dar...)
Não a conhecia bem...não faço ideia de nada sobre a sua vida, mas não deixo de ver algo em comum entre as duas!
Ambas saíamos de manhã pela mesma hora e trocávamos um "Bom dia"! Ambas eramos Mães! Ambas trabalhadoras, ambas mulheres! Ambas faziamos a nossa vidinha o melhor que pudemos... Ambas não estavámos preparadas para o coração se fartar!
Não, não estava preparada, ninguém está! Fica uma filha e um marido, meio desamparados... Fica uma explicação por dar a uma criança... Fica uma menina com toda uma vida pela frente, por criar, por educar, por ensinar, por crescer...
A morte toma contornos diferentes depois de sermos mães... A morte não implica apenas o final da vida, mas implica também a continuidade da vida dos nossos filhos...
Com quem ficam? Como serão educados? Como lhes dizer que a mãe morreu????
Já tinha tido esta sensação antes... Falei-vos dela aqui, foi intensa, mas passou... E agora voltou!
Milhares de enfartes ocorrem diáriamente, mas quando associamos uma cara à morte, o caso muda de figura! Impacto! O impacto é outro, e desta vez voltou a ser forte!
Decididamente temos que nos preparar para o inesperado... Não por mim, mas por ele. Deixar definido tudo aquilo que queremos que aconteça... Como dar a noticia, com quem fica, como deverá ser educado, como ensinar, como ... tudo! Ou não? Será que depois de não estarmos ainda teremos algum controlo sobre tudo isto?!
A vida que nos foge das mãos a qualquer momento, e só nos prova que não somos nada, não mandamos nada, não decidimos nada... A morte toma contornos diferentes depois de sermos mães...
(Imagem: )
Sempre odiei esta palavra... É forte e pesada... E foi um enfarte que aconteceu à minha vizinha...
Mãe de uma menina pequena, sentiu-se mal, e decidiu ir ao hospital... Pegou no carro e não chegou a subir a rua!
Soube ontem pela manhã... Distraida como sou, não dei por nada (como haveria de dar...)
Não a conhecia bem...não faço ideia de nada sobre a sua vida, mas não deixo de ver algo em comum entre as duas!
Ambas saíamos de manhã pela mesma hora e trocávamos um "Bom dia"! Ambas eramos Mães! Ambas trabalhadoras, ambas mulheres! Ambas faziamos a nossa vidinha o melhor que pudemos... Ambas não estavámos preparadas para o coração se fartar!
Não, não estava preparada, ninguém está! Fica uma filha e um marido, meio desamparados... Fica uma explicação por dar a uma criança... Fica uma menina com toda uma vida pela frente, por criar, por educar, por ensinar, por crescer...
A morte toma contornos diferentes depois de sermos mães... A morte não implica apenas o final da vida, mas implica também a continuidade da vida dos nossos filhos...
Com quem ficam? Como serão educados? Como lhes dizer que a mãe morreu????
Já tinha tido esta sensação antes... Falei-vos dela aqui, foi intensa, mas passou... E agora voltou!
Milhares de enfartes ocorrem diáriamente, mas quando associamos uma cara à morte, o caso muda de figura! Impacto! O impacto é outro, e desta vez voltou a ser forte!
Decididamente temos que nos preparar para o inesperado... Não por mim, mas por ele. Deixar definido tudo aquilo que queremos que aconteça... Como dar a noticia, com quem fica, como deverá ser educado, como ensinar, como ... tudo! Ou não? Será que depois de não estarmos ainda teremos algum controlo sobre tudo isto?!
A vida que nos foge das mãos a qualquer momento, e só nos prova que não somos nada, não mandamos nada, não decidimos nada... A morte toma contornos diferentes depois de sermos mães...
(Imagem: )
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