Coisas que uma mãe aprende num ano!

Ser mãe é uma constante aprendizagem. Todos os dias há uma nova. Coisas que pensávamos ter completamente controladas até descobrirmos que somos apenas crianças a tomar conta de bebés!

  • ·         Pegar e beijar as mãos de um bebé: Vai acontecer! Está escarrapachado por todo o lado, mas ainda assim não vão faltar esquecidas que o vão fazer. E até mesmo nós, depois de os ter vamos dar por nós a fazer o mesmo a outros bebés! É normal e não é o fim do mundo. Evitar sim, dramatizar não!


  • ·         Visitas a um recém-nascido: Mais um tema que toda a gente já sabe a realidade mas não resistem em aparecer quase que em fila indiana como na fila da Hóstia da missa , para ver o menino que nasceu. O truque é não tentar controlar a impaciência e saber dizer Não!


  • ·         Visitas seguintes: Mais de metade das visitas de recém-nascido são visitas de uma só vez. A verdade é que há pessoas que não podia estar mais a borrifar-se para o vosso bebé, e depois desta primeira visita vão desaparecer por muito muito tempo. É aproveitar estas, para dizer o Não falado no ponto anterior.



  • ·         A primeira febre é o pânico total. Não sabemos o que fazer e ficamos mortinhas de medo que a criança nos derreta nas mãos! Calma! Febres há muitas e esta não será de certeza a única! Não há motivo para pânico.


  • ·         Os médicos são uma seca! Ora dizem que não devemos dar medicamentos aos bebés, ora não devemos levá-los ao hospital antes de 3 dias de febre. Então fazemos o quê?! Ficamos só a olhar à espera duma convulsão febril ou pomos os putos no congelador?! Às vezes vamos ter que insistir e quebrar “as regras”. Em caso de duvida: Mãe tem sempre razão!



  • ·         O primeiro dia de escola é horrível! Seja com que idade for, deixar os nossos filhos com estranhos é como cortar o dedo mindinho com uma faca de manteiga. É penoso, duro e sofrido! Mas passa… Custa sempre, mas com o tempo custa menos. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. É assim mesmo.


  • ·         Não precisamos de estar todos os minutos com eles para sermos boas mães. Vamos sentir uma enorme necessidade de estar com eles e um enorme sentimento de culpa de quando não estamos. Mas mãe é mãe, e não é por nos anularmos que seremos melhores mães. É bom ir ao cabeleireiro, ao cinema ou sair com as amigas. Faz-nos bem a nós e eles aprendem a lidar com outras pessoas (avós por exemplo) e não crescem uns bichinhos do mato.



  • ·         Não dramatizar com o leite. Este é um dos assuntos mais dramáticos da maternidade… Leite materno, leite de lata… leite de vaca… Em breve eles vão comer qualquer coisa que apanhem do chão, por isso o ideal é dar o nosso melhor e não dramatizar.


  • ·         Quando deixar de esterilizar chuchas e biberons?! – Simples, quando eles começarem a pôr os sapatos do pai na boca…



  • ·         Vamos fazer coisas que dissemos que nunca faríamos. Porque fazer planos é fácil. E ver a maternidade em blogs, revistas, filmes e novelas também. Mas a vida real é bem diferente! Ou seja, vamos deixá-los  ver TV, ou dar-lhes uma bolacha, ou tantas outras coisas…Mais vale não fazer promessas antes do tempo..


  • ·         As pessoas vão julgar-nos. Seja pelo que for, vão fazê-lo. Ou porque elas fizeram diferente ou porque acham que o bebé é magro, ou gordo ou pequeno, ou parvinho… (São bebés, ok?! ) Não vale a pena dar muitos ouvidos aos olhares de lado e a treinadores de bancada.



  • ·         Nem toda a gente está contra nós. Sim. Ainda no âmbito dos julgamentos, às vezes vamos confundir um conselho sincero e inocente com um dos bitaites enervantes. O mundo não está contra nós. Nós é que estamos sensíveis…


  • ·         Os bebés podem sair de casa. Podem pois. Podem apanhar sol, ar, vento… Cheirar o mar e o campo. Evitar saídas prolongadas, locais fechados, multidões, mas os bebés (e as mães) podem sair de casa!



  • ·         Todos os bebés têm uma personalidade especial! Não vale a pena dizermos, “Ah, mas o meu… ” porque isto todas as mães o podem dizer. São todos diferentes e cada um especial à sua maneira. O nosso é especial, mas só para nós. Ponto.


  • ·         Eles vão saber andar, comer, falar e dormir sozinhos… Vendo bem, não conheço nenhum adulto que não o faça! Não é porque o vizinho do lado sabe andar de monociclo enquanto pinta réplicas de Picasso e recita Fernando pessoa, que eu também tenho que saber. Com os bebés é igual. Cada um a seu tempo.



  • ·         O parto é só um parto… e vai passar! Ok, não é um parto. Mas a realidade é simples. Custe mais ou menos, vai passar. E não vale a pena fazer grandes planos, porque quando acontecer, será o que o bebé e o nosso corpo quiser.


  • ·         Vamos oscilar em querer ter mais 10 filhos e mais nenhum. Eles são bons, são o melhor que a vida tem para nos dar. E por isso vamos ter saudades e querer repetir a experiência vezes sem conta. Ainda assim é cansativo, e duro, e por isso vamos jurar a pés juntos que não queremos mais… Vamos oscilar nestes dois pensamentos milhões de vezes.



  • ·         Vamos perder a vergonha. Acho que as mães são umas desenvergonhadas (no bom sentido claro). Porque estamos sempre ocupadas com eles, nem vamos reparar na camisola com nódoas, ou no soutien a ver-se e até mesmo na depilação que já merecia um jeitinho. Tudo isso deixa de ter importância face a tantas outras coisas. Claro que continuamos a ser mulheres e a ter a nossa vaidade, mas a opinião alheia, perde imenso valor.


  • ·         Os bebés fazem xixi quando menos esperamos. Lá em casa era na minha cama às 4 da manhã. Há os que fazem em direcção à cara da mãe (no caso de meninos), há os que fazem no fraldário do restaurante… Enfim… Vão sempre surpreender-nos



  • ·         As avós é que sabem! Oh yeah! Se pensavam que a sabedoria estava na mãe, desenganem-se... Está nas avós! Se não acreditam em mim experimentem o seguinte:

o   Lavar babetes e deixá-los com sabão ao sol – Vão ver se as nódoas saem ou não.
o   Pôr creme com pó de talco numa assadura – surpreendam-se com o resultado na fralda a seguir.
o   Entre tantas outras…



Estas são algumas das coisas que aprendi num ano. Muitas outras estão ainda por aprender… Nesta aventura em que me vejo e que descobri que afinal, sei lá eu ser mãe!


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