Valham-nos as avós!
Chega o mês de
Agosto e tudo o que isso implica!
Para muitos, é o
mês mais esperado. O mês do merecido descanso, das férias de verão! Mas as
palavras “férias de verão” têm um sabor amargo para muitos outros.
Falo dos que não
têm “férias de verão” nos seus empregos, mas ainda assim têm que lidar “férias
de verão ” nas escolas e infantários.
Nunca tive férias
em Agosto, não gosto! E mesmo que tivesse, no meu trabalho, como em muitos, sou
obrigada a coordenar férias com os meus colegas para uns substituam os outros.
A empresa não fecha, e o trabalho não pára! Como tal, mesmo que tivesse férias
de verão durante o mês de Agosto, no máximo poderia ter 2 semanas e jamais o
mês todo.
Ainda assim, os
meus colegas, na sua maioria também pais de filhos, teriam à partida as mesmas
condições que eu… É simples: não podemos ir de férias todos ao mesmo tempo.
O nosso país acha
que o mês de Agosto pára tudo #sóquenão, e não querem que pare nada!
As escolas e
infantários na sua maioria fecham (quase todos os que não fecham são escolas
privadas), deixando os pais sem alternativas.
Estes pais podem justificar no trabalho que precisam do mês de Agosto de férias porque não têm onde deixar os filhos…. Eles e os seus substitutos…
Ou seja, esperam
que andemos com os filhos no bolso! Qualquer mãe sabe que é completamente impossível
levar um filho de 2 anos para o trabalho e esperar que ele fique ali sossegado
e sem barulho um dia inteiro…
Sinceramente não
faço ideia do que vai na cabeça destes loucos que nos governam (neste caso na
educação, e nas escolas que fecham)…
Valham-nos as
avós! As casas com cheiro a canela, as frutas acabadas de apanhar…
valham-nos as avós, que do alto da sua reforma, lá arranjam genica para ficar com os netos durante o mês de Agosto!
valham-nos as avós, que do alto da sua reforma, lá arranjam genica para ficar com os netos durante o mês de Agosto!
E quando as avós ainda trabalham?!
Pois não sei….
Cá por casa
encontramos uma escola que fecha apenas uma semana. Este ano a avó pode ficar
com ele… no próximo ano, logo se vê!
Mas quando me
falam em incentivos à natalidade é nestas coisas que penso…Que tal ao invés de
falarem em incentivos começarem primeiro a criar condições para que os filhos
existam?!
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