Ir ao IKEA com o meu filho!
É que não há
maior pesadelo na história!
Imaginem todo um
cenário dantesco que envolva dragões a cuspir fogo, vulcões a entrar em erupção
enquanto a terra, toda ela abana tanto quanto a parte de baixo dos meus braços
quando aceno. Pessoas correm em todas as direcções e chocam umas com as outras, tal qual o
impacto que o Blaze tem contra o meu trombil sempre que o miúdo se enfurece!
Imaginem um Godzilla a caminhar pela IC19 a dentro em hora de ponta! Imaginam o
caos?! Pois isso é para meninos comparado com uma ida ao IKEA com o meu filho.
Não sei se é pelo
design das mobílias ou pelos nomes que lhes dão que têm mais acentos do que
pensei ser possível (tipo Müvalnék ou cenas assim parvas!) mas o puto fica como
que possuído por um demónio maléfico mal põe os pés naquele sítio.
Entramos e o
carrinho, o colo e qualquer outra forma de lhe limitar a correria ganham
autênticas estacas que o impedem de ficar de cu sentado.
É que parece mesmo que algo o impele a levantar-se… Tipo miúda do exorcista a pairar por cima da cama.
É que parece mesmo que algo o impele a levantar-se… Tipo miúda do exorcista a pairar por cima da cama.
Desisto do
carrinho e deixo-o ir para o chão – MAIOR ERRO DE SEMPRE!
A partir daqui é correr atrás dele por aqueles caminhos labirínticos cheios de gente que insistem em caminhar a passos lentos, tipo zombies. Há dias em que aquilo mais parece uma cena tirada do Walking Dead.
Dar a mão é um
mito. Não quer nem à troca de todos os subornos que possa imaginar. Tento
encaminhá-lo corredores a fora o mais depressa que consigo pedindo a todos os
deuses que ele não desate numa gritaria infernal para que as pessoas que me
rodeiam não pensem que estou a raptar o puto. Juro que ainda espero o dia em
que vou ser abordada pela segurança sob suspeita de rapto.
Chegando ao piso
de baixo, e o Inferno pega fogo! Tanto vidro, vidrinho, bibelot, peças e
pecinhas, loiças e copinhos, e ele quer mexer em tudo! Mas que vontade será
esta faz com que os putos tenham a absoluta necessidade de tocar em tudo, nem
que seja só cm a ponta do dedo por um segundo??? ( - o que para o meu filho é
suficiente para mandar a baixo toda uma torre de pratos e tigelas FÄRGRIK )
Neste ponto a
minha necessidade é só uma: Sair dali o mais depressa possível!
Custe o que
custar. Tal qual jogadora de Rugby, meto o puto debaixo do braço, tipo bola
oval, e meio de lado para combater placagens corro que nem uma desalmada para a
saída!
Chegamos ao carro
vivos.
O Sr. Pai da
Criança: “Olha, não comprámos nada! O que é que vínhamos cá comprar?!”
Eu: “Não faço
ideia. Mas acabei de decidir adoptar um estilo minimalista! Não há mobiliário
nos próximos 5 anos. É bom que aprendas a comer em malgas, sentado à chinês, no
tapete (que não terás) da sala!”
E é isto!
Admito que a minha é mais calma... mas tal como tu, na zona dos VIDROS... TREMO TODA cada vez que ela se mexe mais repentinamente...
ResponderEliminarcoragem :)