Falar à bebé!

É uma pergunta que muitos pais fazem. Afinal, deve-se ou não falar à bebé com os filhos?!

As opiniões dividem-se.

Muitos estudos admitem que devemos falar à bebé no sentido de entoação de voz. De falar de forma “amusicada” (inventei agora mesmo esta palavra, mas acho que perceberam o que quero dizer).

Ao falar com um tom musical, devagar e com aquele toque “cutxi-cutxi” criamos maior empatia com as crianças e captamos melhor a sua atenção.

Por outro lado, diz quem sabe (já eu não sei nada…) que não devemos falar à bebé no sentido de dizer mal as palavras. Isto porque os bebés aprendem por repetição. E se estamos a ensinar à partida as palavras de forma incorrecta, estamos na prática a ensinar uma coisa errada!

No entanto, ao que parece não há nada de mal em dizer que o cão é o “Ão-ão” ou a ferida ser o “dói-dói”. Aparentemente estes diminutivos facilitam a aprendizagem das crianças por serem mais simples de pronunciar, mas fazer frases inteiras desta forma retarda a aprendizagem da linguagem.

Caramba, já tou confusa!

Ou seja,

Falar num tom musical e com tons de voz diferentes, podendo usar diminutivos mas não palavras erradas. Quase que é preciso um curso superior para aprender a falar com o meu filho!

É por tantas regras que acabo por não seguir nenhum e seguir maioritariamente a intuição. Não tenho por hábito dizer palavras erradas, falo com ele de forma bastante normal, mas obviamente lá em casa também se fala do “ão-ão” ou até da “inha” (-Chuxinha). Fazer o quê?!

Mas lá está, eu não sei nada… afinal de contas, o meu filho nem fala!

(Imagem: vix.com/)