Estava tão enganada....
Desabafei aqui que estávamos com algumas dificuldades com a
despedida matinal quando o deixo na escola!
Sim, estávamos,
não estamos mais!
Disse já várias
vezes por aqui que ser mãe me tornou mais humilde e mais consciente de que não
sei tudo (nem lá perto). Mas mais importante que dizer isso, é de facto
fazê-lo.
Depois do post
onde confessei passar muito tempo com ele já na sala da escola, à espera que
ele ficasse confortável com a minha partida, li atentamente todos os
comentários, conselhos, mensagens privadas e e-mails que vocês me
enviaram.
Decidi mudar de
técnica.
A minha decisão
começou numa sexta-feira. Por sinal, naquele dia estava estupidamente atrasada,
e deixei o carro estupidamente mal estacionado quando o fui deixar.
Deixei-o muito
depressa. Chegámos, beijinhos e abraços, despi-lhe o casaco, coloquei-o no chão
e saí! Tudo muito rápido e prático. Saí sem virar costas e nem percebi se ficou
bem ou mal. Limitei-me a sair.
2 horas depois,
com o peso na consciência liguei para a escola. Estava óptimo! Tinha de facto ficado triste
quando saí, mas depressa passou e agora já nem se lembrava!
Seguiu-se o
fim-de-semana. Na segunda-feira de manhã, ele estava a ler um livro quando
chegou a hora de sairmos (ultimamente anda apaixonado por livros).
“Queres levar o livro para a escola para mostrares aos teus amigos?!” – Adorou a ideia!
Quando chegou,
fizeram-lhe a festa habitual (e que fazem a todos!) – “Olá Vasco! Estás bom?!
Que trazes aí?!” – Resultou.
Entrou na sala
orgulhoso da atenção e contente por ter algo dele para mostrar e partilhar!
Como estava bem,
saí, e fiquei descansada!
Desde então que é
assim. Leva um livro. Quando chega, despe o casaco, entrega-me a chucha, dá-me
um beijinho e segue para a mesa para mostrar aos amigos o livro do dia!
E assim, de forma
tão simples e rápida, tudo mudou.
Ouvi e aceitei
todos os conselhos e palpites que me deram, e sabem que mais?! Vocês estavam
certas e eu errada!
Agora fica sempre
bem. Muito melhor do que antes. Ele e eu. Ambos ficamos felizes e descansados,
sem dramas, sem demoras, sem choros, sem remorsos.
(Imagem: Revista crescer)
Aconteceu exatamente assim com a minha pequenina. Agora ja nao chora!
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