Às vezes os palpites não são assim tão maus


Os palpites são das coisas mais irritantes que começam desde a gravidez e nos acompanham todo o percurso de mães.

São muitos, e constantes… Vêm de todos os lados e de todos os tipos.
Quando estamos gravidas dão-se palpites sobre o nosso peso, o tipo de parto, o que podemos ou não comer… até se vamos ou não gostar de ser mães…
Quando os bebés nascem, chegam os palpites sobre amamentação, o peso dos bebés, se vão ou não ficar doentes e se a culpa disso é ou não nossa... (quantas vezes culpam as mães dos putos ficarem doentes – ridículo!)

Os palpites mantêm-se à medida que os putos crescem. Ora porque os educamos bem ou mal, ou porque lhes damos pouca autonomia, não estimulamos… Enfim… Nunca acaba.

E este é o verdadeiro motivo pelo qual, tanto gravidas como mães odeiam palpites!

Porque são muitos, porque são constantes, porque muitos são feitos com uma enorme falta de sensibilidade, porque muitos são desnecessários, porque são acusatórios…

Mas na verdade, às vezes os palpites não são assim tão maus.

Digo isto, porque dou por mim a dar palpites. Na verdade nem sempre são simples palpites. Muitas vezes são reflexo das nossas experiências numa verdadeira e honesta tentativa que aquela mãe à nossa frente, não cometa os mesmo erros que nós.

Há palpites sinceros e recheados de boa vontade. A nossa capacidade de lidar com eles é que diminui muito ao longo do tempo. 

Muitas vezes “aquele dedo” não está apontado a nós. Não há acusação, nem gozo… Não há insensibilidade, nem “falar por falar”. Simplesmente deixamos de estar predispostas a receber conselhos de quem nos quer bem. Porque não os podemos selecionar. Porque ouvimos de tudo e vindo de todo o lado.
Porque os palpites cansam. E muitas vezes, aquele palpite honesto e sincero chega-nos após demasiados palpites desnecessários e é por isso mal recebido.

Por cá, vou tentar reduzir. 

Vou tentar reduzir os palpites. Vou tentar fazê-los de forma mais construtiva e se possível dando o meu exemplo. Vou tentar ser mais paciente com os que me dão. Vou tentar filtrá-los, para não correr o risco de perder um ou outro que possam efectivamente ter alguma utilidade.
Vou tentar compreender e distinguir quem na verdade só me quer bem. Porque a verdade é essa. Às vezes, os palpites não são assim tão maus.


*Nota: Já sabem que o  Facebook fez algumas alterações e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like - com o Sei Lá eu Ser Mãe
Para continuarem a ver as parvoeiras que práqui vou debitando sigam esta simples Instrução:
1º Na Página do Facebook do Sei Lá Eu Ser Mãe cliquem onde diz:  “A Seguir” e selecionem "Ver Primeiro"



Sigam-me também no Instagram: https://www.instagram.com/seilaeusermae/

Comentários

Mensagens populares