"Querido, rebentaram-me as àguas!"

Calma, calma que por aqui ainda não rebentou nada! Aposto que a Sr. Minha Mãe está a ler o meu blog pela primeira vez... Vá a segunda.

Gosto de espontaneidade, gosto das coisas que acontecem no momento sem que ninguém as decida. Gosto de surpresas... do inesperado.

O Vasco não foi uma surpresa... Foi planeado, foi de propósito pelo que não houve aquele momento tipo telenovela mexicana, quando fiz o teste de gravidez! Quer dizer... Não tinha a certeza mas já calculava que estava grávida. E o Sr. Pai da criança também.

Quanto ao parto sempre quis o chamado parto espontâneo. Acima de tudo porque vejo o parto como um processo natural. Natural e demorado, que deve levar o seu tempo. O tempo que o bebé precisa, o tempo que o nosso corpo precisa. Calma, muita calma. Não vejo lógica nas induções do parto a menos que haja um motivo clinico para isso... Se o bebé está bem, então ele é que tem que decidir quando chegou a sua hora de nascer.
Além disso, são já  várias as histórias que conheço de induções marcadas para as 38 semanas que acabam em demasiadas horas em trabalho de parto com um final em grande numa cesariana. E uma cesariana eu não queria mesmo.
Não, não sou uma daquelas masoquistas que quer sentir o processo de forma natural e tal e quê... Nada disso, só acho, pelo que vi, li e pelo que me contaram que a recuperação é mais fácil quando é parto normal. Mas quanto a epidural... venha ela. Agora, a hora em que ele decidir nascer vai ser mesmo decidida por ele, e por isso é que ainda aqui anda esta pré-mãe, com quase 40 semanas, em modo bola e inchada.

Para mim o único "senão" do parto espontâneo é o rebentar das águas como se chama por aí, ou a rotura da bolsa, como prefiro chamar-lhe.
Não que me preocupe o momento em si, mas o onde é que se vai dar o momento.
Este é o meu momento parvo: Tenho pânico que se dê a rotura da bolsa no meio da rua... Não quero! Já viram bem a coisa?! Na caixa do supermercado, num restaurante, à porta de casa, na casa de outra pessoa...
Enfim... parece-me um tanto ou quanto desagradável. Não quero... Não queria nada...
Neste momento cada saída de casa apresenta um momento de tensão. "Por favor não nasças agora!"
Dizem que na maioria das vezes as roturas das bolsas dão-se à noite, e eu cá estou à espera que assim seja... Todos os dias lhe digo!
"À noite filho... Se me fazes isto no meio da rua, quem te dá a palmada no rabo para o primeiro choro sou eu!"





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