O sindrome do jogador da bola

É daquelas coisas que não há como evitar.
Se estamos grávidas duma menina, vamos ter uma princesa. Se estamos grávidas de um menino, vamos ter um jogador da bola.
Não há como... a cada pontapé, é logo: "Lá está, vai ser jogador da bola!"
Por mim, ele que seja o que ele quiser, mas se for para ser jogador da bola, que seja nada menos que um Cristiano Ronaldo que eu já me estou a ver a publicar este blog em forma de livro e mostrar o meu exemplo de "Mãe Coragem".
(Atenção que não tiro qualquer crédito à D. Dolores, até porque não conheço a sua história, mas também não menosprezo o meu valor).
O Vasco vai ter que ser jogador da bola.
A história da família diz que não. Sendo que o avô, o tio, a tia e até a mãe foram jogadores federados de Hockey Patins e não de futebol...

Mais tarde quando se apercebem que as crianças afinal não vão ser jogadores de futebol, começa a disputa dos clubes... "Tem que ser do Benfica"... "Não não... do Sporting..." "Mas o Porto tem mais títulos..."
Bah... Por mim a cria pode ser adepto do Freixial do meio que eu não estou nem aí. Nunca liguei nenhuma ao futebol, e continuo a não ligar. O pai?! Pois o Sr. Pai da Criança também não é lá muito virado para a bola... se a bola tivesse um motor... talvez, mas de resto não. Aliás auto intitula-se adepto dum clube de futebol extinto (Estrela da Amadora).
Ora no meio disto tudo, por nós, o Vasco podia ser adepto de qualquer clube ou de clube nenhum...

Mas depois há o reverso da medalha... Os avôs! Sim os dois avôs Benfiquistas à séria, e mais que isso... A tia! A tia ferranha!
Pois a tia ferranha não resistiu! O Vasco vai ser benfiquista... Pelo menos enquanto não souber falar, se bem que eu duvido muito que ela permita algum dia que alguém mude as ideias à criança...
As tias anteciparam-se para que o Vasco esteja preparado.
O Vasco benfiquista! Obrigada pelo presente tias


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