Acho que não vou dar presente de Natal ao meu filho

Como ansiosa que sou ando já a contas com o Natal.
Adoro o Natal mas nem tudo o que isso implica. Adoro as cores, o espírito e a música natalícia. Adoro a árvore de Natal e o entusiasmo do miúdo. Adoro a mesa cheia de doces, e o cheiro a canela. Adoro a azáfama do dia e a lareira a crepitar. 

Não gosto do consumismo. Não gosto de excessos de presentes. Não gosto de presentes sem significado, presentes por obrigação. Detesto.
Como gosto de dar presentes aos quais as pessoas possam dar uso ou tenham prazer em receber, penso cuidadosamente SEMPRE nos presentes que vou dar. Não há preços estipulados, o que interessa não é isso.

Já pensei no que vou oferecer a quase todas as pessoas, mas encalho sempre numa: no meu filho.
O que é que ele precisa? Na verdade, de nada!
Tem roupa, que lhe vou comprando quando faz falta. Tem imensos livros e os brinquedos preferidos. Tem jogos, puzzles e livros. Na verdade em imensa tralha.
A tudo o que já tem, acresce ainda, os presentes que irá receber. E eu pergunto-me: vou-lhe comprar um presente (só porque sim) para quê?
Faz algum sentido? Pois acho que não.
E é por isso que estou a considerar não oferecer qualquer presente no Natal.
Por um lado não quero que fique triste comigo por não lhe oferecer um presente, mas por outro o consumismo desmedido não faz sentido para mim. Não é por ser Natal ou até mesmo no dia de aniversário que tem que receber um presente. Por outro lado, nada me impede de lhe oferecer um presente num dia aleatório do ano sem qualquer celebração ou data específica. Já o fiz e sei que o farei novamente.

Mas não é por ser Natal que tenho que ir desenfreada às comprar, desenrascar qualquer coisa só porque sim. Faz sentido?
Sou péssima mãe se não lhe der presente?! 




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