Coisas que faria diferente, se tivesse um segundo filho!


Isto é muito assim, vamos aprendendo à medida que avançamos.
Quando somos mães, não sabemos ao que vamos e por isso a cada dia, damos o melhor que vai na nossa cabeça mesmo que mais tarde mudemos de ideias.
Por isso sim, mudar de ideias é normal e não há nada de errado nisso.
Eis algumas coisas que faria diferente se tivesse um segundo filho:

*Não idealizar o parto – Não vale muito a pena pensar que vai ser assim ou assado porque é tudo muito imprevisível. Na minha inocência imaginei um parto muito calmo e acabou por não ser nada assim, o que apenas me levou à decepção.

*Não permitir que me roubem o controlo – Ainda sobre o parto. A certo ponto toda a sala de partos era uma confusão pegada, não por mim, mas pelo monte de gente (médicos e enfermeiros) dum lado para o outro na sala em clara urgência. Não conseguia ouvir as instruções do médico. Perdi o controlo da situação e se não voltaria a permitir.

*Violência obstétrica – Não gosto de entrar em detalhes, fui alvo de uma manobra considerada violência obstétrica que não voltaria a permitir.

*Entra e sai de visitas – Há pessoas muito inconvenientes… Em caso de segundo filho vou ignorar um pouco as regras da boa educação e vou recusar visitas lá a casa nos primeiros dias. Lamento, mas a minha sanidade mental precisa.

*Opiniões – Por não saber o que andava a fazer, coloquei questões, o que fez com que algumas pessoas se sentissem na liberdade de opinar demais. Não volto a cair nessa. As opiniões, são para cada um guardar as suas.
*Culpa – Adeuzinho! Nunca mais sentirei culpa. Sei que dou o melhor de mim e isso basta! Sentir-me culpada por estar cansada ou não saber melhor, nunca mais!

*Drama – Com a culpa vem a busca da perfeição! E essa busca faz com que tudo o que fuja da “linha central” seja um verdadeiro drama. Minimizar certas coisas seria a nova forma de estar.

*Persistência – Por outro lado, por tanto ouvir os outros, acabei por ceder a certas “regras” que não volto a ceder. Compreendam que a mãe sou eu, e quem manda aqui sou eu! E não permitirei que insistam até eu ceder novamente. Se voltar a ter filhos, não vou ceder a pressões nas coisas que acredito.

*Slow – Não sou de extremos nem de filosofias, mas farei muito menos para agradar a terceiros. Se podemos ir à festa do teu filho? Talvez! Se for fácil até vou, mas não farei nenhum esforço, afinal de contas, são poucos os que fazem o esforço pelo meu.

Estes são alguns exemplos, certamente há mais. Quais são os vossos?


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