Não vamos reinventar a roda...
Temos vindo a
descobrir que há muitas coisas que se faziam e diziam “antigamente” e que
afinal são precisamente o contrário daquilo que será o melhor para nós. É isto
que faz da nossa geração de mães, pessoas tão complicadas, cansadas e com um
enorme sentimento de culpa: A busca do melhor para os nossos filhos!
Queremos o
melhor, que não falhe com eles o que falhou connosco. Queremos a perfeição, e
vivemos a maternidade numa busca exaustiva para alcançar essa perfeição.
De vez em quando fazem-me
umas perguntas estranhas que vêm desses hábitos antigos. Muitas delas fazem-me
confusão. Mas há algumas que continuam a fazer sentido.
A busca de
melhorias não implica que reinventemos a roda! Antigamente as pessoas não eram
melhores nem piores que nós, e há muita sabedoria que podemos beber dos mais
velhos!
As rotinas e
horários por exemplo, são aquele tipo de ensinamentos que continuam a fazer
sentido.
Se por um lado
diziam que os miúdos se habituam ao colo e ficam com “manha” e agora já não
acreditamos nisso, por outro lado, o “Deitar cedo e cedo erguer…” continua a
fazer imenso sentido. (pelo menos para
mim)
Há hábitos que
entranham em nós, e institui-los numa criança só pode trazer vantagens.
Lá por casa há
alguns hábitos que mantivemos com algum rigor nos primeiros 2 anos de vida do
Vasco. Actualmente, estamos a colher os frutos (e as consequências) disso mesmo.
De manhã ao
acordar lavam-se os dentes e veste-se a roupa… Mesmo que o dia seja de ficar em
casa. As refeições, são feitas em conjunto por todos e sempre há mesa. Não
usamos tabuleiros nos colos nem nada dessas coisas.
A seguir ao
almoço dorme-se a sesta. E então depois é hora de brincar!
À noite, deitamos-nos cedo, mesmo em vésperas de fim-de-semana! Porque o relógio das
crianças não sabe que dia da semana é!
Esta rotina que
seguimos desde o início da existência do Vasco, fez com que ele tome estes
acontecimentos como adquiridos e não hipotéticos!
Quando acaba de almoçar, é o próprio a ir para a cama porque sabe que é o passo a seguir. Não há a questão do “é ou não é agora?” – porque sabe que é! Ponto!
Não considero que
adopção deste hábito seja melhor ou pior que outros. Tem também as suas
consequências. Sair depois de almoço por exemplo, é um problema porque
“estraga” a rotina da sesta. Foi uma escolha que fizemos, conscientes disso.
E é dessas
escolhas que falo. Não precisamos reinventar nada. As crianças crescem e
educam-se desde sempre. E nem tudo o que se dizia antigamente foi desacreditado.
Podemos ajustar algumas coisas mas não precisamos revirar nada.
Tudo cresce,
todos se criam!
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