Estarei a agir bem com a educação dele?

Esta é a dúvida que me assola a cabeça. (e certamente não serei a única!) O problema aqui é que temos que acertar à primeira. Não há segundas hipóteses.

Quando eles começam a ficar mais cresciditos, começa o nosso trabalho na sua educação.

Há várias formas ou abordagens no que toca à educação. Por cá optei por dois grandes pilares: Autonomia e amor!

·         Autonomia:
Não sou mãe de estar a ensinar o meu filho as cores, ou os animais, ou esse tipo de coisas, sou mãe de estarmos maioritariamente simplesmente a brincar. Ora a jogar à bola, ora ataques de cócegas, ora lemos uma história, ora fazemos um desenho… Enfim, o que nos der na real gana.
O que faço é dar-lhe sempre uma oportunidade. Por exemplo:  Desde cedo que quando chegamos a casa digo-lhe “tira os sapatos!”. Primeiro ficou a olhar para os pés, ao fim duns dias já desapertava o velcro. Dias depois, tentava tirar os sapatos mas não conseguia. Expliquei-lhe muitas vezes e ajudei-o sempre que precisou. Actualmente chega a casa e tira-os sozinho.
Com a ajuda dos ensinamentos Montessori, dos quais vos falei aqui (Torre de aprendizagem, Learning Board, Cantinho da Higiene,Por onde começar ) vou-lhe permitindo executar pequenas tarefas dando-lhe autonomia e confiança.

·         Amor:
Chamo-lhe amor mas é mais que isso. É amor, é paciência, é compreensão, é empatia… Sou seguidora daquilo a que chamam de Disciplina Positiva. A ideia é educá-los com o lado bom das coisas. Optar mais por um reforço positivo e menos por punição. É pôr-me no lugar dele, que ainda está a descobrir o mundo e naturalmente não tem os mesmos comportamentos que eu. É ser compreensiva e empática. Isto, junto com a sua natural personalidade está a fazer do meu filho, um menino calmo, meigo e geralmente sossegado. E é aqui que surgem as minhas maiores dúvidas!

Por mais do que uma vez achei o meu filho incapaz de lidar com a “agressividade” de outras crianças. Não me entendam mal, não acho que existam crianças más, mas algumas são mais “activas” que outras. Estão mais habituadas a “roubar” um brinquedo (talvez por terem sido obrigados a roubá-los aos irmãos ahahah) ou a “empurrar” um amigo, ou estão mais habituados a barulho e confusão e gritos. O que acontece, é que o meu filho fica para trás.

 Não lida bem com excesso de confusão, de barulho, com empurrões ou “guerras” por brinquedos.

E eu pergunto-me se estou a educar um choninhas?! Estarei a fazer do meu filho, um parvinho que vai ficar para trás toda a vida?! É assim tão errado educa-lo com base nos valores que considero importantes?! Devemos educar os nossos filhos a respeitar o próximo ou não?!


Estamos a moldar a nossa futura geração. Os nossos pequenos bebés, serão um dia presidentes de países, médicos a salvar vidas, bombeiros… Serão o futuro e vamos entregar um dia o mundo nas suas mãos! (-isto é uma responsabilidade do caraças!) e isto tudo deixa-me com umas dúvidas do caraças! 

(Imagem: G1 - Globo.com)

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